Páscoa e compulsão alimentar: como lidar.

Fabiano Lacerda

Páscoa e compulsão alimentar: como lidar.

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Como vai?

Esse é um dos períodos complicados do ano para quem pensa em emagrecer. Para quem gosta de chocolate, então…

Aliás, aqui falamos muito sobre emagrecer, mas também precisamos abordar um problema mais abrangente e que afeta diretamente a saúde de muitas pessoas: a compulsão alimentar. Só em São Paulo, esse problema ameaça 77% das jovens, segundo pesquisa recente do governo estadual.
Como você deve saber, existem muitas formas de distúrbio alimentar. Vamos às principais delas:

A anorexia nervosa, que geralmente manifesta-se nas mulheres, é uma obsessão por emagrecer. Mesmo magra, a pessoa acredita estar gorda. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o paciente com anorexia, oficialmente, é aquele que apresenta um IMC igual ou inferior a 17,5 kg/m 2. Muito triste, né?

Já a bulimia, segundo o dr. Drauzio Varella, é uma doença semelhante à anorexia, mas que acontece com mais frequência. São episódios recorrentes e incontroláveis de grandes quantidades de alimentos, geralmente com alto teor calórico, seguidos de reações inadequadas para evitar o ganho de peso, tais como indução de vômitos, uso de laxativos e diuréticos, jejum prolongado e prática exaustiva de atividade física.
Acontece que as tentações “pascais” são fortes demais para as pessoas que sofrem de compulsão. Mas é justamente por isso que, nesses períodos, a identificação do transtorno é mais fácil. O distúrbio pode ficar mais aparente.

Preste atenção em você ou em quem está lhe causando preocupação. Se algum sinal de doença for percebido, não hesite em procurar apoio médico e psicológico. Isso será fundamental, até mesmo para a manutenção da própria vida, em casos mais extremos.

Lembre-se: sua saúde está acima de tudo. Acima de sua aparência, de seu peso e do que as pessoas pensam de você. Preserve sua saúde e todo o resto virá naturalmente, pode ter certeza.

Não é por causa disso, é claro, que você vai ceder às tentações e se “jogar” no chocolate. Saiba que ele também pode afetar negativamente sua saúde e consequentemente, seu peso. A Páscoa não é só comida! Você se lembra o que ela representa originalmente? Renascimento! Pense sempre no que é positivo para seu corpo e você vai conseguir tirar esse feriado de letra.

Pode acreditar. Vem comigo!

ATENÇÃO:
Esse blog tem caráter meramente informativo, ele se baseia nas minhas experiências, um ex-obeso que perdeu 100 kg em um ano com a ajuda de profissionais. O processo de emagrecimento varia de pessoa para pessoa, por isso as informações contidas nos posts publicados não substituem o diagnóstico de especialistas. Para sua segurança, consulte sempre profissionais para obter orientações precisas.

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Fabiano Lacerda

Sou um baiano de raiz, com sorriso estampado, e feliz. Esta frase não é minha, mas resume bem a minha vida. Além disso, sou filho de nordestinos, palestrante, coach de vida e publicitário.

2 comentários

  1. Monik em julho 9, 2019 às 10:00 pm

    Muitas pessoas, muitas, mesmo, principalmente da família, se aproveitam da ignorância, preferem ficar na ignorância, ou preferem se apoiar em suas opiniões formadas. Pois mudar de opinião dá trabalho, ouvir o outro dá trabalho, respeitar a opinião do outro, discordando, dá trabalho. Permanecem cruéis (ou egoístas) para criticar, zombar,julgar, e pior, colaborar, de forma desrespeitosa, insistindo que se coma, mesmo quando a pessoa não aceita.
    Não acredito quando dizem que “insistem” com boas intenções, a partir do momento que a recusa é explicada. Creio que tenha algo a ver com o ego: “Quero que prove de minha comida… em minha casa ninguém sai sem comer… ninguém sai sem repetir… que bobagem, só hoje… quer me enganar que não come escondido…”… E por aí vai!
    A compulsão é um problema de saúde, e por que não chamar de doença? Talvez quebrar esse tabu seja um caminho para uma autocura. Talvez a empatia seja um caminho para a colaboração para quem busca uma cura, pois não precisa ser um expert em nutrição, ou em psicologia, para perceber quando o outro está se esforçando, e o que mais precisa é de compreensão e apoio.

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