O que esperar da cirurgia para retirar excesso de pele?

Como muitos sabem, na última semana eu realizei a minha tão esperada cirurgia da retirada excessiva de pele abdominal, mais conhecida como abdominoplastia. E no meu caso foi necessário fazer em formato de âncora, pois havia excesso de pele não vertical, mas também na horizontal do abdômen. O nome âncora é devido a cicatriz parecer um “T” invertido. 

Essa cirurgia foi muito importante para mim, não por uma questão de estética – pois quem me acompanha sabe que não ligo muito para isso e até brinco fazendo o “ataque de pelancas”-, mas porque eu sabia que esse procedimento me ajudaria a ir além.

Hoje quero dividir com vocês um pouco da minha experiência antes de realizar a cirurgia, e como está sendo a minha recuperação, pois sei que muitos de vocês devem estar curiosos a respeito.

Antes da cirurgia, a grande maioria das pessoas tem alguma expectativa, e a minha era se eu iria conseguir superar mais este desafio na minha vida – o de passar pela dor -, pois se trata de uma cirurgia delicada, e o de cumprir todas as orientações médicas – já que normalmente eu tendo a não seguir essas recomendações 100%, além do desafio de mais uma vez modificar o meu corpo.

Ao contrário de alguns relatos que já ouvi, eu não tive medo de passar pela cirurgia. Nem cheguei a pensar nisso, pois estava mais focado nas dificuldades que enfrentaria no pós-cirúrgico, e em como conseguiria passar por elas. Uma delas, por exemplo, é a dificuldade de andar, já que a recuperação é um processo lento e que requer paciência, além do desafio de manter a mente ativa, já que é preciso passar várias horas em repouso.

Recuperação

A cirurgia de retirada de pele excessiva é um pouco delicada, e muitas pessoas têm curiosidade quanto à recuperação, por isso decidi dedicar esse post a isso.

Minha recuperação tem sido fantástica e muito melhor do que eu poderia imaginar, pois não tenho dores,  e não senti dor insuportável em momento nenhum. Acredito que minha boa recuperação seja consequência dos hábitos saudáveis e do estilo de vida equilibrado que venho tendo nos últimos anos.

Como a recuperação é um processo que requer cuidados e uma boa dose de paciência, como já mencionei – pois acaba limitando um pouco algumas atividades e hábitos – tenho tentado manter os protocolos da orientação médica, que são: andar curvado, tomar a medicação e não fazer tanto esforço físico.

Mesmo tendo uma recuperação muito boa, tenho tentado seguir as recomendações à risca, pelo menos nos primeiros dias, que são os mais importantes. E meu corpo tem respondido maravilhosamente bem a tudo isso.

Uma das coisas que me atrapalha um pouco é o dreno, pois me dá a sensação de que eu estou andando com uma extensão pendurada em mim. Mas, ao mesmo tempo, acaba sendo engraçado, e  tento levar para o lado do humor e fazer brincadeiras.

Confesso que sinto aflição, pois ter o dreno como meu “amigo inseparável” e ter que levá-lo o tempo todo para cima e para baixo, onde quer que eu vá, é uma sensação diferente, com a qual não se está acostumado. Mas é algo com que é possível lidar, e que não causa nenhuma grande dor ou incômodo.

Se eu pudesse dar um conselho para quem irá passar por uma cirurgia como a que eu acabei de passar, seria: vá com calma, vá com fé, acredite no procedimento e na sua recuperação, e seu corpo ficará bem. É impossível prever como será a o período pós-cirúrgico, pois depende do organismo de cada um. Mas posso dizer, por experiência própria, que é possível passar por ele com tranquilidade e leveza, e com muito menos sofrimento do que se imagina.

Por isso, para aqueles que estão prestes a dar adeus às suas “pelancas”, meu muito boa sorte e minha certeza de que terão serenidade e força para passar pelo processo sem grandes desgastes, da mesma forma como tem sido comigo.

Vem comigo!